Mostra de arte contemporânea de Alan Adi segue até 14 de agosto na Galeria J. Inácio, em Aracaju
Peças suspensas, monitores antigos de televisão, suportes de madeira, leveza nas cores e muita poética são alguns dos elementos que compõem a exposição, “Primeiras e Inéditas”, do artista visual, Alan Adi, que começou dia 14 de julho e vai até 14 de agosto, na Galeria J. Inácio, em Aracaju. Saiba mais!!
Primeiras e Inéditas
Esta é a quarta participante dentre os trabalhos selecionados pelo Edital de Ocupação da Galeria J. Inácio, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que visa incentivar tanto a produção artística, quanto o acesso às artes visuais.
“São trabalhos individuais que participaram de seletivas e premiações, fora do Estado, e que, pela primeira vez, estão expostos juntos aqui em Sergipe. É interessante vê-los reunidos, porque são antigos, mas que nunca tinha expostos deste forma, por isso o nome, “Primeiras e inéditas”, já que foram meus primeiros trabalhos nessa linguagem de arte contemporânea. Estou achando maravilhoso colocá-los aqui na Galeria”, declarou o artista.
Sergipano radicado em São Paulo, Alan Adi, trabalha com uma linguagem poética mesclando, o verbal e o não verbal. Graduado em letras, ele recorre livremente ao uso das palavras nas obras da exposição, compostas por vídeos e instalações. “Quando a gente sai, há certa imposição que o próprio mercado e cenário artístico exigem, principalmente em um lugar onde o setor de artes visuais ainda é estreito. Por isso, é interessante um edital como esse promovido pela Secult, numa seletiva bastante rigorosa, mas que possibilita um primeiro passo para que novos artistas”, acrescentou Alan Adi.
Alan Adi com o artista Ronaldison Souza, a diretora da Galeria Jane Junqueira, e o assessor executivo da Secult, Lindolfo Amaral |
Para a historiadora Flávia Gervásio, a mostra é bastante surpreendente. “Conheci há pouco tempo o trabalho de Alan. Vi um projeto que ele fez pelo Funarte, onde viajou pelo nordeste, trabalhando a questão da migração dos nordestinos que saem e voltam para seu lugar de origem. Esta exposição é completamente diferente. São trabalhos bem introspectivos que falam um pouco de solidão, de dor”, observou.
A exposição segue aberta ao público até o dia 14 de agosto, na Galeria J. Inácio, localizado junto à Biblioteca Pública Epifânio Dória, na Rua Dr. Leonardo Leite, s/n, no Bairro 13 de Julho, Aracaju.
Escolas ou grupos interessados em agendar visita, podem entrar em contato pelo telefone (79) 3179 – 1969.
Da Redação CN