quarta-feira, 20 de julho de 2016

Mostra de arte contemporânea de Alan Adi segue até 14 de agosto na Galeria J. Inácio, em Aracaju


Peças suspensas, monitores antigos de televisão, suportes de madeira, leveza nas cores e muita poética são alguns dos elementos que compõem a exposição, “Primeiras e Inéditas”, do artista visual, Alan Adi, que começou dia 14 de julho e vai até 14 de agosto, na Galeria J. Inácio, em Aracaju. Saiba mais!!

Primeiras e Inéditas

Esta é a quarta participante dentre os trabalhos selecionados pelo Edital de Ocupação da Galeria J. Inácio, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que visa incentivar tanto a produção artística, quanto o acesso às artes visuais.

“São trabalhos individuais que participaram de seletivas e premiações, fora do Estado, e que, pela primeira vez, estão expostos juntos aqui em Sergipe. É interessante vê-los reunidos, porque são antigos, mas que nunca tinha expostos deste forma, por isso o nome, “Primeiras e inéditas”, já que foram meus primeiros trabalhos nessa linguagem de arte contemporânea. Estou achando maravilhoso colocá-los aqui na Galeria”, declarou o artista.

Sergipano radicado em São Paulo, Alan Adi, trabalha com uma linguagem poética mesclando, o verbal e o não verbal. Graduado em letras, ele recorre livremente ao uso das palavras nas obras da exposição, compostas por vídeos e instalações.  “Quando a gente sai, há certa imposição que o próprio mercado e cenário artístico exigem, principalmente em um lugar onde o setor de artes visuais ainda é estreito. Por isso, é interessante um edital como esse promovido pela Secult, numa seletiva bastante rigorosa, mas que possibilita um primeiro passo para que novos artistas”, acrescentou Alan Adi.

Alan Adi com o artista Ronaldison Souza,  a diretora da Galeria Jane Junqueira, e o assessor executivo da Secult, Lindolfo Amaral
“Alan tem uma característica de não repetir a sua obra e diversificar. A última exposição dele na Galeria da Semear, ele ocupou as paredes. Aqui na Galeria J Inácio, ele ocupa o espaço interno. É muito bom poder integrar um artista que está sempre vivendo uma dinâmica nova, sempre inquieto, sem estar parado no tempo e no espaço”, comentou o assessor executivo da Secult, Lindolfo Amaral.

Para a historiadora Flávia Gervásio, a mostra é bastante surpreendente. “Conheci há pouco tempo o trabalho de Alan. Vi um projeto que ele fez pelo Funarte, onde viajou pelo nordeste, trabalhando a questão da migração dos nordestinos que saem e voltam para seu lugar de origem. Esta exposição é completamente diferente. São trabalhos bem introspectivos que falam um pouco de solidão, de dor”, observou.

A exposição segue aberta ao público até o dia 14 de agosto, na Galeria J. Inácio, localizado junto à Biblioteca Pública Epifânio Dória, na Rua Dr. Leonardo Leite, s/n, no Bairro 13 de Julho, Aracaju. 

Escolas ou grupos interessados em agendar visita, podem entrar em contato pelo telefone (79) 3179 – 1969.

Da Redação CN
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