segunda-feira, 9 de maio de 2016

Senador Renan Calheiros mantém processo de impeachment no Senado e diz que Maranhão agiu de forma "intempestiva"

Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) nega pedido do presidente interino da Câmara e processo de impeachment segue no Senado 
Quis o destino que dois nordestinos estivessem no auge do processo de impeachment nesta segunda, 09 de maio. De um lado, o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), que pediu a anulação das sessões dos dias 15, 16 e 17 de abril que aprovaram o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Do outro, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que não acatou o pedido e diz que Maranhão agiu de forma intempestiva. 



Com a decisão do presidente do Senado, a sessão continua e será lido em plenário o parecer aprovado sexta-feira (6) pela Comissão Especial do Impeachment que recomenda a abertura do processo.

Já na quarta-feira (11), o plenário do Senado vota o parecer e, se for aprovado por maioria simples, a presidente é afastada imediatamente do cargo, de forma temporária, por até 180 dias.

Após o anúncio de Calheiros, senadores governistas se revoltaram e começaram a discutir com o presidente da Casa, que foi obrigado a cancelar a sessão por dois minutos. 


Senador Cássio Cunha Lima (PMDB-PB)
Em seu pronunciamento, o também nordestino, senador Cássio Cunha Lima (PMDB-PB), lembrou que na sexta, 6, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF),  rejeitou o mandado de segurança apresentado pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que também solicitava a anulação da votação na Câmara. 

Importante lembrar que a decisão de Luiz Fux não tem relação com o ato do presidente em exercício da Câmara, que se baseou em um recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU). 

Continuaremos acompanhando!

Marcia Cruz
marciacruz@conexaonordeste.com.br

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